sábado, 24 de novembro de 2012

Viva o Feijão guandu

Uma homenagem ao nosso grande aliado no SAF:feijão andu!!!Essa foi uma das varias colheitas e debulhadas que fizemos dele esse ano.

"Dizem que o Cajanus cajan (ascendência completa: família Fabaceae, subfamília Faboideae, tribo Phaseoleae e subtribo Cajaninae) foi trazido da Índia ao Brasil e Guianas pelos mercadores de escravos. Por aqui, a planta que, diferente dos outros feijões, tem formato arbustivo geralmente perene, é também usada nos projetos de recuperação florestal e de solo. Bastante rústica, a planta se mantém verde mesmo durante a seca, é um ótimo fixador de nitrogênio do solo e ainda tem raízes que penetram na terra dura em busca de água profunda, abrindo espaço para raízes mais frágeis de outras plantas, como o milho, por exemplo – por isto é apelidada de “arado biológico”."
Esse texto é do blog Come-se, que fala bastante sobre alimentação,inclusive com plantas regionais que muitas vezes passam despercebidas e que são fantásticas.http://come-se.blogspot.com.br/2009/03/feijao-guandu.html

Ele é um bom adubo verde,dá um caldo ou uma salada gostosa,e já tivemos experiencias com ele utilizado também pra fazer "café"(parecido com a cevada) e desodorante(!).

ENGA-Oficina de bioconstrução e esteira de taboa

Salve galera!
Aqui uma palhinha do ENGA 2012,em especial da oficina de bioconstrução e de esteira de taboa.A oficina rolou no MataGAO,área dos grupos de agroecologia de Viçosa-MG.Quem deu a oficina foram a Sonia e o GAO,valeu aí pelo aprendizado!

Nessa área rolam o SAF,a horta mandala e algumas experiencias(forno e sauna) de bioconstrução,além de outras por vir.


Amarração da esteira

companheira Sonia ensinando a fazer as esteiras de taboa-gente finissima e muito guerreira!



Sauninha de pau a pique reforçada com solo cimento

Flores pelo caminho - a casa vai ser reconstruida e transformada.

sábado, 3 de novembro de 2012

Sementes da Liberdade.

Você quer dominar o mundo? Controle a água e as sementes.

http://vimeo.com/49222539

A problemática do controle de multinacionais sobre as sementes e  toda cadeia da produção de alimentos...

Soberania alimentar se começa com Soberania das Sementes.
Uma luta de todos nós.

IV Encontro Nacional dos Grupos de Agroecologia.


IV Encontro Nacional dos Grupos de Agroecologia


O ENGA é um dos principais eventos agroecológicos de nosso país. É um importante encontro onde se é possível realizar de maneira concreta troca de experiências agroecológicas, sejam de forma prática ou teórica. Além de ser um espaço fomentador de discussões pertinentes ao nosso projeto de sociedade. O IV ENGA – Viçosa pauta seus objetivos em fortalecer a agroecologia como ferramenta política e de transformação social, por intermédio da articulação e formação dos grupos agroecológicos do Brasil.


A Vida Secreta das Plantas.


Um mundo inteiro em seu pulsar.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Mini-curso de Bambu.

BAMBU
Família:Gramineae ou Poaceae
Subfamília: Bambusoideae
Tribos: Herbáceos (Olyreae) e Lenhosos (Bambuseae)

No mundo existem cerca de 1100 espécies de bambu, divididas em cerca de 90gêneros. São encontrados em altitudes que variam de zero até 4800 metros. Os tons de cor são variados: preto, vermelho, azul, violeta, tendo o verde e o amarelo como principais. Resistem a temperaturas abaixo de zero (principalmente os leptomorfos ou 'runners') e temperaturas tropicais (principalmente os paquimorfos ou 'clumpers'). Crescem como pequenas gramíneas ou chegam a extremos de 40 metros de altura.
Brasil é um dos países com maior número de espécies nativas e maior área de florestas naturais de bambu. Estas espécies nativas, algumas até endêmicas, são na sua grande maioria desconhecidas. É imperioso elaborar uma política de preservação, propagação e disponibilização destas espécies que muito têm a nos encantar e oferecer.



Mini-curso de Bambu.
Nós e a gigante.


Corrente para tirar o Bambu da touceira.



Tratamento:
O fator principal para se obter culmos resistentes de bambu é a forma e hora da colheita. A época do ano que o bambu guarda uma maior parte de suas reservas nas raízes(rizomas) é o inverno, o momento antes do aparecimento dos novos brotos. Colhendo nesta hora obtemos um bambu com menos açúcar, que é o alimento dos insetos e fungos que se alimentam do bambu, e estes aparecem menos no inverno. No Brasil e no Hemisfério Sul esta época acontece no meio do ano. Por isso a cultura popular brasileira afirma que são os meses sem a letra "r": maio, junho, julho e agosto. Após este período começa a geração de novos brotos.

Outra atenção especial a ser tomada é a idade do bambu. Para fins de tecelagem oucestaria usam-se os bambus jovens e imaturos, pela sua flexibilidade. Para fins deconstrução deve-se usar os bambus maduros, mas não podres, com cerca de 3 a 4 anos, quando atingiram sua resistência ideal.
Estando na época certa do ano deve-se escolher a fase adequada da lua , esta sendo a lua minguante.

Tratamento utilizado no mini-curso foi: Óleo queimado e fogo.

O óleo queimado preenche os poros da tora e assim dificulta o ataque de possíveis consumidores de Bambu e o fogo ( no caso foi utilizado maçarico e botijão de  gás) queima o amido favorecendo a vida útil da peça.

Hora da leitura.

Barra roscada para fixar as peças.


Yurt feito de Bambu.
Yurt é uma tenda ou cabana circular usada
 tradicionalmente pelos pastores mongóis. 
Possui uma estrutura interna de madeira, com parede raramente 
ultrapassando a altura de um homem e teto ligeiramente abobadado, 
possuindo apenas um cômodo.É coberta por feltro ou lã, geralmente brancos. 
Toda a estrutura é de fácil montagem, fornecendo boa proteção contra o calor e o frio, 
e é carregada por pastores nômades em pequenas carruagens nas migrações em busca
 por melhores pastagens para seus rebanhos.


Amarração.

Bases já colocadas no SAF.

Mais novo espaço de Vivência no SAF.

"Me movo como educador, porque,
primeiro, me movo como gente." (Paulo Freire).